21 de julho de 2009

seis meses

A minha migalhinha faz hoje seis meses.

20 de julho de 2009

o que eu ando a fazer



A minha menina faz amanhã seis meses e eu ando a fazer coisinhas muito lindas para ela.

E a fraldinha para o primo também vai ganhando forma devagarinho... devagarinho...

o que eu fiz no fim-de-semana

Passei o final da tarde de sábado na cozinha a preparar uns miminhos. Para as minhas avós, o meu bolo de limão.

E para a minha poka (e para mim também ;)), brownies.

Para o jantar, courgettes e beringelas recheadas. Uma das vantagens de viver no campo é ter sempre fruta, legumes e vegetais da época numa horta perto de mim (a dos meus pais ou tios pois no meu quintal "só" há algumas laranjeiras, marmeleiros, um limoeiro, amoreiras, courgettes e cebolas!)

14 de julho de 2009

grow baby, grow



O que estas gavetas já mudaram. Os bodies minúsculos e babygrows quentinhos deram lugar aos vestidos e túnicas coloridos de verão e os casaquinhos de inverno, às calças, calções, saias e leggins. Os sapatinhos, à excepção das botinhas que não conseguia descalçar, ficaram intactos assim como a gaveta que os abriga. Talvez na próxima estação, a B. já queira usar botinhas e ténis e fazer assim as delicias da mãe que está desejosa de renovar esta gaveta.

12 de julho de 2009

e agora um post polémico

Existem opiniões que uma pessoa não pode emitir antes de adquirir o estatuto de mãe, como é o caso da educação (ou falta dela) das crianças que nos rodeiam, sem se ser logo confrontada com a constatação óbvia (será?!) de que só quando formos mães poderemos compreender certas coisas.
Assim sendo, parece que já tenho legitimidade para falar dos filhos alheios e, aqui que ninguém me interrompe, posso então manifestar a minha opinião sobre um assunto que por vezes gera tanta polémica. Não gosto de crianças mal-educadas, ou melhor, não gosto de comportamentos e atitudes que denotam falta de educação e devo antes dizê-lo assim porque existem crianças de quem eu gosto muito que têm esse tipo de comportamentos. Para aqueles que por esta altura já me teriam interrompido, aqui ficam alguns esclarecimentos:
Em primeiro lugar, o facto de eu achar que uma criança é mal-educada não significa que não goste dela. Eu não gosto é do seu comportamento. Nem tão pouco significa que eu a ache “pior” do que outras crianças. Não se trata de avaliar a criança mas sim, de avaliar se o seu comportamento é ou não adequado.
Em segundo lugar, se eu digo que uma criança está a ser mal-educada, e embora esta afirmação comporte sempre alguma forma de crítica aos pais, eu não estou a dizer que sou melhor do que eles ou que seria capaz de fazer melhor. E aqui é que está o busílis da questão. É que eu não consigo compreender porque é que certas pessoas ficam tão melindradas face à desaprovação de familiares e amigos perante os comportamentos dos seus filhos, quando estes são claramente inadequados quando observados à luz do nosso quadro de referência. Estamos a falar de membros de uma mesma comunidade, pessoas que foram educadas segundo os mesmos princípios e valores. Ainda mais me custa a acreditar que tal incapacidade para aceitar a crítica e assumir que os seus filhos estão a ser mal-educados se deva àquela cegueira que afecta os pais e os impede de detectar nos seus filhos aquilo que conseguem ver tão bem nos filhos dos outros.
Assim, parece-me que a grande dificuldade de algumas pessoas não é admitir que os filhos estão a ser mal-educados, mas sim aceitar a crítica e admitir que erraram. Este sim é o grande problema. É a dificuldade que as pessoas têm em lidar com as suas fraquezas, os seus erros, as suas falhas. É o medo de não serem suficientemente bons naquilo que fazem. E para salvaguardar a imagem de que “nós sabemos muito bem o que estamos a fazer e quem são vocês para falar dos nossos filhos? Acham que são melhores do que nós? Ou que os vossos filhos são melhores que os nossos?” vale tudo. Até admitir tremendas faltas de respeito.
É certo que existem muitos factores que influenciam o comportamento de uma criança. Mas isso nunca poderá servir de desculpa para certos comportamentos pois os principais responsáveis pela educação dos filhos são, e sempre serão, os pais. Colocar a culpa nos outros é demitir-se da sua responsabilidade e desculpar a criança o que só perpetuará o mau comportamento.
Muitos dirão que o futuro me pode reservar filhos mal-educados. Pode ser que sim. Pode ser que apesar de todo o meu esforço isso aconteça. Pode ser que o meu melhor não seja suficiente. Mas não seria esse o maior mal a vir ao mundo. Mal seria se eu ficasse cega e só visse nos filhos dos outros algo que fosse tão visível nos meus. Mal seria se ao invés de pedir ajuda para lidar com algo que estivesse a escapar do meu controlo, culpasse os outros pelo mau comportamento dos meus filhos demitindo-me da responsabilidade de mãe. Mal seria se um filho meu me mandasse calar à frente de toda a gente e me levantasse a mão e eu, só por ser meu filho, achasse que isso era normal.