12 de dezembro de 2011

pregadeira #3


Esta vai voar até S.Miguel, para a minha querida amiga Raquel!

11 de dezembro de 2011

20 de novembro de 2011

pregadeira #1

Com cores que fazem lembrar o Natal!!!

18 de novembro de 2011

WIP




Em breve (assim eu espero) esta mistura de cores, materiais e texturas dará lugar a lindas pregadeiras e colares!!!

15 de novembro de 2011

WIP desde 2006

É verdade, este é um Work In Progress desde o inverno de 2006. Iniciado com muito entusiasmo com o objetivo de ser o mais lindo cachecol alguma vez feito por mim, acabou por ser mais um projeto colocado na gaveta. Não por ter desistido, muito menos por ter deixado de sentir entusiasmo em relação a ele. As razões que me levam a iniciar constantemente trabalhos e não os concluir é, concerteza, tema que dá para dois ou três posts. O que interessa é que, sendo que este ano estão na moda as golas, ao invés de me lamentar, à semelhança do que aconteceu nos últimos quatro invernos, por não poder usar o dito cachecol, tomei a acertada decisão de coser as pontas e fazer esta gola, que tenho usado e abusado!!!

2 de novembro de 2011

lindo gorro...

... feito por mim , para a minha preciosa!!!
 

1 de outubro de 2011

jardim




Este ano estou mesmo orgulhosa do meu jardim, pois finalmente, está a começar a parecer-se com o que eu tenho vindo a idealizar desde há muito!!!

3 de agosto de 2011

crochet

Eu quero este livro!!!

1 de agosto de 2011

conservas

Há alguns anos li um romance italiano em que duas das personagens, umas irmãs super divertidas, só comiam comida congelada e enlatada, o que contrasta bastante com as habituais personagens dos livros que costumo ler que preparam massa fresca, passam horas a mexer um molho até que o mesmo engrosse e aguardam pacientemente que a carne cozinhe em lume brando até ficar tão tenra que se desfaça ao mais ligeiro toque de um garfo. Bem, devo confessar que me identifico mais com estas últimas, que me levam logo a imaginar-me a mim própria, frente ao meu fogão, a tentar reproduzir tais obras culinárias. Mas, ainda assim, também comemos enlatados cá em casa e não resisiti a fotografar estes acabadinhos de chegar da loja da Conserveira do Sul (a única ainda a laborar no Algarve). O livro era A abelha do amor de Stefania Bertola.

18 de julho de 2011

mozzarela


"Além do mozzarella, o leite das búfalas era utilizado em várias outras especialidades. As ciliegini eram pequenas bolas com a forma de cerejas para saladas enaquanto os bocconcini tinham a forma de gotas para serem envolvidos em fatias de presunto tenro. As treccia, tranças, eram entrelaçadas e servidas com limões de Amalfi e tenros brócolos novos. O mozzarella affumicata era levemente fumado e de cor castanha enquanto o scamorza era fumado sobre uma camada de combustão de cascas de noz-pecã até se tornar escuro e intenso como uma chávena de café espresso. Quando havia leite excedentário, faziam até um queijo duro, ricotta salata di bufala, que era salgado e levemente frutado, perfeito para ralar sobre legumes assados. Mas o queijo que mais fama dava aos Pertini era o burrata, um miniscúlo saco do mozzarella mais fresco, recheado com espessas natas de búfala e envolto em folhas de asfódelo." Anthony Capella, Noivas de Guerra.

8 de julho de 2011

jardim




Chagas, gazânias, zínias, ipomea... e tantas outras!!! Este ano o jardim promete. O alpendre ganhou uma mesa nova e está, mais do que nunca, apetecível e convidativo à leitura, ao descanso ou à simples contemplação do jardim.

4 de julho de 2011

Bárbara, mudei-te o quarto!

E, já agora, fiz também um quarto para a Matilde e para a Emília!!!




30 de junho de 2011

reencontros

Terminei a leitura do primeiro romance destas férias: Reencontros da autora Cathy Kelly. À excepção de algumas obras infantis e juvenis, não me recordo de ter alguma vez lido um livro mais do que uma vez. Existem, claro, alguns romances que, pela saudade deixada pelas personagens, pela escrita do autor ou pela experiência proporcionada pela sua leitura, deixam vontade de voltar a ser lidos no futuro. Este é um sério candidato à lista dos livros que gostaria de reler.

As personagens acerca das quais narra a história são mulheres cujas vidas são pautadas por sentimentos que todos nós experienciamos no nosso quotidiano independentemente do acontecimento mais ou menos dramático, feliz ou trivial que está na sua origem. Alegria, tristeza, culpa, remorso, frustração, raiva, dor, arrependimento, perdão, amor, amizade... Fica, acima de tudo a certeza, de que a amizade é um bem precioso, que é nos amigos que encontramos conforto para lidar com a dor e força para lutar contra as adversidades. E é também na companhia dos amigos que melhor sabe deliciarmo-nos com as vitórias, o sucesso e as alegrias.

Contudo, este livro revestiu-se para mim de um significado ainda maior pelo facto de me ter transportado para a minha infância e para os maravilhosos momentos partilhados com a minha avó Teresa.

As páginas que antecedem cada capítulo são excertos do diário de receitas da mãe de Eleanor, uma das personagens, que contém muito mais do que receitas, ensinamentos para a vida de uma mulher do início do século XX que quer transmitir à sua filha muito mais do que a forma de manipular ingredientes ou confeccionar pratos, ferramentas para lidar com os desafios que a vida lhe há-de colocar.

E assim, no início de cada capítulo, cada uma dessas receitas para a vida transportava-me para a minha infância e para as tardes passadas com a minha avó. Quando o tempo estava bom, a minha avó esperava-me na soleira da porta, vendo a vida passar e contemplando os gerânios que adornavam a varanda caiada de branco. No Outono, íamos para o campo recolher lenha para a lareira ou apanhar bolotas e, no Inverno, ali ficávamos junto ao fogo onde na panela de barro coazinhavam lentamente as couves com um bocado de chouriço e carne de porco. Às vezes, a minha avó atiçava o fogo e espavalha umas quantas brasas no centro das quais assava umas castanhas ou umas bolotas. E ali, sentadas nas velhas cadeiras de bunho, iluminadas pelas labaredas, conversámos horas a fio, sem que houvesse uma televisão que nos roubasse a atenção ou um telefone que nos interrompesse. Éramos apenas nós e o crepitar da lenha como ruído de fundo. E a minha avó contava-me então, histórias do outro tempo. Desse tempo em que os habitantes da nossa minúscula aldeia tinham tão pouco. Criavam um porco e algumas galinhas, cultivavam os legumes na horta e amassavam e coziam o próprio pão. Apenas iam à vila muito ocasionalmente, envergando as suas melhores roupas de Domingo. Desse tempo em que a minha avó, em vão, vagueou atrás de médicos e curandeiros que devolvessem à sua filha a saúde que lhe fora tão cedo roubada.

A minha avó Teresa não me ensinou a cozinhar, nem tão pouco a costurar ou tricotar, tarefas que couberam à minha avó Eugénia. Mas, ensinou-me as mais precisosas lições de vida que sempre guardarei na memória e no coração. O que a minha avó me ensinou foram receitas para a vida. Ensinou-me a linguagem do amor e mostrou-me, sem ter de fazer uso das palavras, o que é a generosidade, o perdão e a tolerância.

Não pensem que a admiração imensurável que nutro pela minha avó Teresa reside no facto da sua vida ter sido pautada por perdas, por dor e por sofrimento, nem tão pouco reside no facto de a considerar alguma espécie de heroína que protagonizou tais tragédias com destemida coragem ou audaz bravura. Nada disso. Os dramas que a vida reservou à minha avó foram concerteza os mesmos que acometeram tantas outras pessoas, sobretudo nesse outro tempo tão díficil onde o trabalho, o dinheiro e a assistência médica eram bens tão raros e tão longíquos para as gentes da nossa terra. E a forma como lidou com eles foi exactamente a mesma utilizada por todas essas pessoas: com lágrimas, tristeza e sem muitas vezes conseguir encontrar na vida algo que lhe devolvesse a vontade de sorrir, de viver...

A admiração que nutro pela minha avó tem a ver apenas, com o facto de nunca, nem uma vez a ter visto impacientar-se comigo por mais travessa que eu me mostrasse, nem uma única vez a ter ouvido proferir alguma palavra marcada por rancor dirigida a quem quer que fosse que a tivesse ofendido ou magoado, nem uma única vez ter presenciado da sua parte algum julgamento a quem quer que pudesse eventualmente ter falhado ou agido de forma errada.
A admiração que dedico à minha avó Teresa e que faz dela o ser humano mais maravilhoso que alguma vez conheci, tem tão simplesmente a ver com o fato de nenhuma perda, por mais terrível que fosse, nenhuma doença por mais que molestasse, nenhuma ofensa por mais mordaz que se anunciasse, lhe terem alguma vez endurecido o coração e lhe terem alguma vez abalado a sua inesgotável capacidade para amar, perdoar, dar e partilhar, com quem quer que precisasse, o pouco que ela tivesse.

19 de junho de 2011

26 de maio de 2011

Onde o trabalho me leva


Na semana passada o trabalho levou-me a Mértola, ao Festival Islâmico.

23 de maio de 2011

do (MEU) jardim...

... em todo o seu esplendor do mês de Maio!!!

Delicioso..

 
... este livro da Nicky Pellegrino. Romance, itália e comida: três ingredientes irresistíveis que me fazem devorar um livro de uma ponta até à outra.Foi o caso deste e deste entre tantos outros em que a sofreguidão voraz com que leio página após página começa progressivamente a dar lugar a uma necessidade de adiar a inevitável despedida das personagens, lugares e história. Sim, é verdade: eu tenho saudades de algumas personagens dos livros que leio!

12 de fevereiro de 2011

21 de janeiro de 2011

Dois anos de ti***

A minha menina já tem dois aninhos. Este ano o tema da festa foi a Hello Kitty (sim, há muito que me rendi às evidências...). Para a escolinha levou um "rebuçado" cheio de "moranguinhos" feito pela mãmã! Nos saquinhos prenda, que a minha migalhinha me ajudou a fazer e que alegremente distribuiu pelos amiguinhos, colocámos balões, brindes e ao invés das habituais gomas, bolachinhas!!!