21 de janeiro de 2013

4 anos

Parabéns precious one!


6 de janeiro de 2013

Dádiva inesperada II ou os meus instantes mágicos


Quando há cerca de cinco anos a minha avó Teresa foi viver para o lar de idosos ficaram para trás as flores (poucas) que adornavam a sua pequena varanda desde que a minha memória me permite recordar. Passado algum tempo, resgatei para o meu alpendre as begónias e plantei umas estacas da malva conhecida na aldeia pela "malva da Ti Teresa" e que tem sobrevivido ao longo destes anos ao desbaste dado pelas transeuntes que não resistem a levar para casa umas podas para terem o seu próprio exemplar da tão cobiçada flor. Ao lado da malva, no minúsculo canteiro, ficou esquecida a velha roseira. Eu nunca fui uma apreciadora de roseiras, apesar de gostar das rosas em jarras ou em arranjos. Apenas tenho uma roseira no meu jardim porque me foi oferecida e confesso que não sei como cuidar dela. Mas, de há uns tempos a esta parte, tenho reparado que nas escassas vezes que passo à porta da minha avó, na antiga varanda com a cal a cair, no canteiro esquecido, a velha roseira teima em brindar-me com uma rosa como que a mostrar-me que ali naquele lugar esquecido e abandonado, ainda há vida. No outro dia passei por ali e lá estava esta bela rosa com as gotas de água da chuva recente a brilhar sobre ela. Não resisti a trazê-la comigo e eis que quando a cheirei, não foi a rosa que me cheirou. Cheirou-me à minha infância e às tardes passadas com a minha avó na soleira da porta. Cheirou-me a doces memórias que me enchem o coração de ternura e me põem um sorriso nos lábios. Foi uma dádiva inesperada que guardarei no fundo da minha alma junto às recordações de todos os momentos mágicos vividos com a minha avó. Quando o tempo passa, quando os que nos são queridos partem, quando as casas ficam apenas habitadas por uma saudade sem fim, restam as nossas memórias e recordar faz com que aqueles que amamos permeneçam para sempre vivos.


"Pudéssemos nós pegar num dia, ou talvez num instante apenas, aquele momento mágico em que tudo foi perfeito, extraordinário. Soubéssemos nós guardar para sempre esse momento, emoldurá-lo na nossa memória, no coração, na alma.(...) Para cada um, este ápice, esta paragem do relógio da vida, pode ter milhares de formas diferentes. O primeiro beijo. A primeira vez que olhamos o nosso filho. O cheiro da terra molhada ou o pôr do Sol (...) Não sei. As folhas que perdem o verde e se transformam num castanho dourado (...) Não sei. Apenas sei da obrigação que temos para connosco de salvar estes instantes mágicos e, depois, ir buscá-los ao fundo da alma, quando os dias são negros, pesados e as noites longas." Momento mágico, Luísa Castel-Branco in Para ti do fundo do meu coração.

1 de janeiro de 2013

As fotos do Natal e Feliz 2013


Que 2013 seja um ano com muita saúde, paz, amor, alegria, amizade, sucesso e muita criatividade!!!