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8 de agosto de 2012

online/offline???

Depois das últimas semanas de trabalho me terem obrigado a passar dias a fio frente ao computador a elaborar relatórios e organizar dezenas de documentos, resolvi ficar offline por algum tempo. Por essa altura, uma súbita crise de dores nas costas fez-me refém do sofá e impediu-me de pôr em prática os planos para limpar, arrumar, organizar... A verdade é que soube bem desligar o computador e ficar no sofá a ver as séries que se acumulam nas gravações da powerbox e saborear um livro daqueles que faziam parte da minha lista: As raparigas da Villa de Nicky Pellegrino. Depois disso já fiz bastantes limpezas e arrumações e já voltei a ligar o computador e agora estou naquela fase em que não sei se devo ficar online ou offline. Por um lado, apetece-me ler um romance simples, da Nora Roberts ou até, quem sabe, do Nicholas Sparks, um livro daqueles que não me levam a interromper a leitura em busca de um bloco de notas para apontar uma ou outra frase para citar posteriormente aqui no blog ou sair de máquina fotográfica em punho rumo à cozinha para fotografar pratos que façam lembrar as receitas mencionadas nos livros de culinária ou romances com referência a comida que tanto aprecio... Apetece-me esquecer que tenho a cabeça cheia de ideias e projetos e o sotão a aborrotar de materiais à espera de serem manuseados e transformados e ao invés de deitar mãos à obra ou culpabilizar-me por não o fazer, dedicar-me simplesmente a tricotar algo muito simples... Por outro lado, apetece-me voltar, modificar a imagem do blog, adicionar todos os sites que gosto de visitar e descobrir tantos outros, é que existem so many beautiful things pelo mundo fora e que estão apenas à distância de um clique como este blog que descobri recentemente e que é um mundo sem fim de inspiração e imagens deliciosas... ou o site da Mafalda, cujo livro tem feito parte dos meus dias... ai, ai, não sei se fico online ou offline...

6 de abril de 2012

To dos criativos para 2012

A Concha lançou o desafio de enumerar os to dos criativos para 2012. Eu, que adoro fazer listas como aqui já escrevi várias vezes, há muito que me conciliei com a inevitável constatação de que a minha lista se baseia ano após ano nos mesmos to dos. Mas, este desafio (que surge numa altura do ano e num ano em que a minha mente estava longe de se ocupar com uma lista deste género) fez-me pensar que, mais do que planear ler, escrever, pintar, etc... talvez seja mesmo importante listar objetivos realistas e definir prioridades e, quem sabe, ainda vá a tempo de concretizar a minha lista para este ano... E, assim sendo, aqui estão os meus to dos criativos, que se baseiam, obviamente, nas 7,5 ideias que deram origem a este blog:
1. Ler: não se trata de ler a enorme pilha de livros técnicos, romances ou manuais de jardinagem e decoração que não resisto a trazer comigo a cada incursão pela Biblioteca, mas sim de ler aqueles livros que sei que vou gostar e que me vão proporcionar bons momentos de lazer: As raparigas da Villa da Nicky Pellegrino, Mister Gregory da Sveva Casati Modignani e Últimas Notícias do Sul de Luis Sepúlveda (para começar...);
2. Escrever: aqui no blog;
3. Pintar: as cadeiras da cozinha com as cores que já estão escolhidas e compradas e que são verde lima e vermelho... ainda estou a pensar se não deveria pintar uma ou duas de azul turquesa. A inspiração para este projeto surgiu desta foto da revista Casa Cláudia;
    Foto: Constantino Leite, retirada daqui.
4. Costurar: bem, esta é que tem sido mesmo difícil de concretizar... no ano passado comprei estes tecidos para me aventurar a fazer  umas almofadas para o quarto da Bárbara e claro, gostaria muuuuito de aprender a fazer um quilt;
5. Tricot e Crochet: esta é fácil! Terminar a gola de tricot que comecei no Inverno e que estava a pensar desmanchar porque a achava muito pequena em relação ao que inicilamente idealizei mas que agora percebo que vai ficar mesmo boa para a Bárbara (e posso sempre fazer uma maior para mim com as mesmas cores!) Díficil, mas absolutamente irresístível, era conseguir fazer a babette blanket que nunca mais me saiu da cabeça desde que a vi nas suas mais variadas interpretações no flickr ou, simplesmente, uma manta de crochet squares como estes que ensaiei no verão passado;
     Quadrados de crochet baseados nos 200 crochet blocks de Jan Eaton.
A minha gola (ou melhor, da Bárbara) com lãs Rosários4.
6. Jardinar: o habitual, plantar bastantes flores na primavera, lutar contra as ervas daninhas, colher bolbosas para colocar em jarras...
   Fotos do meu jardim tiradas em Julho de 2011. Mais fotos aqui.
7. Cozinhar: queria mesmo aprender a fazer um bom bolo de chocolate mas não me tenho dedicado muito a isso...
e meia: talvez no verão consiga aprender a fazer meia e possa fazer umas destas com lãs da Retrosaria da Rosa Pomar, tão lindas e que vêm com instruções!
   Foto: Patrícia Simões do blog folhagem vermelha.

2 de abril de 2012

"O melhor da blogosfera..."



(fotos do blog Caravana Bazaar)
... é o título de um post da Sílvia de há alguns meses atrás. Conheci o seu blog através do blog da Rosa Pomar que conheci através do blog da Nat, numa das inúmeras incursões pela internet para fazer pesquisas relacionadas com a gravidez, o parto,  artigos de puericultura, decoração de quartos, etc... na altura em que estava grávida da Bárbara. Foi assim, que googlando sobre pinturas de quartos se me abriram as portas para um mundo tão fantástico quanto desconhecido para mim até aquela data. Um mundo onde mulheres, um pouco por todo o globo, relatam a sua jornada enquanto mães, mulheres e profissionais, bem como a sua busca por uma vida repleta de beleza e de coisas simples mas especiais, coisas feitas à mão, com carinho e por medida. Através dos blogs e do flickr conheci, e continuo a conhecer, pessoas muito talentosas e ideias verdadeiramente inspiradoras.
E eis que, quando acho que nada mais me surpreenderá, num click chego a mais um talento arrebatador e a imagens plenas de beleza como são aquelas que habitam blog da Filipa!!! A Filipa faz trabalhos lindos, com materiais de qualidade e que primam pela originalidade dos detalhes e perfeição dos acabamentos! Isto, para mim, é o melhor da blogosfera! O blog da Filipa é o Caravana Bazaar.

9 de janeiro de 2010

ano novo e um ano desde o primeiro post

Ando quase sempre com a minha cabeça a fervilhar de ideias. Quase tudo à minha volta pode servir de inspiração. Alguém a passar na rua, uma montra, um anúncio numa revista, uma paisagem, uma peça de roupa, um objecto de decoração… Não raras vezes acontece que já deitada não consigo conciliar o sono porque me ocorreu uma ideia e começo a esboçar um plano para a pôr em prática. Desde que idealizo algum projecto até à fase da sua concretização, a ideia inicial sofre alterações e mesmo depois de passar a ideia para o papel e procurar os materiais necessários acabo sempre por acrescentar (ou retirar) algo à ideia original. Cada peça sofre um processo de evolução, amadurece à medida que o esboço se vai materializando. E nunca uma peça está verdadeiramente acabada. Quando chego ao fim penso sempre que se voltasse atrás poderia ter feito algo diferente que resultaria muito bem e surge assim uma nova ideia.
Desde sempre gostei de desenhar, pintar, tricotar, bordar, costurar, enfim, de criar coisas. Ainda não sabia ler já a minha avó me ensinava a tricotar e bordar. Depois de muito tempo a fazer incursões por blogues de pessoas que criam as mais variadas coisas, algumas delas verdadeiramente inspiradoras, resolvi criar este para partilhar as minhas ideias e projectos.

Fez no passado dia 3 precisamente um ano desde o “primeiro post”. Estávamos no início de 2009 e como sempre, no início de cada ano as resoluções multiplicam-se e é como se a simples mudança de ano tivesse o condão de realizar todos os nossos sonhos, projectos inacabados e ideias adiadas. Este ano, porém não vou esperar pelo mês de Fevereiro ou Março para me resignar às evidências e aceitar a dura realidade de que não são factores externos como a mudança de ano que terão a capacidade de modificar a forma como gerimos o nosso tempo ou estabelecemos as nossas prioridades.

Nem tão pouco vou dizer que terei de ser eu a arregaçar as mangas e vencer a procrastinação pois isso já seria uma resolução de ano novo.

Fazendo o balanço de 2009 e olhando para a minha “lista” é certo que nem preciso de fazer uma nova para este ano. Mas não vou aqui, em tom de lamento, falar dos livros que não li ou dos quadros que não pintei, nem do jardim abandonado (não, do bolo de chocolate é que não vou falar mesmo). Porque o meu maior desejo para 2009 era receber e cuidar da minha filha e foi precisamente isso que fiz e isso valeu muito, muito mais do que tudo o resto.

Contrariando a minha tendência de fazer listas este ano vou construir a lista ao sabor das ideias que me vão surgindo, dos sabores que vá experimentando, dos projectos que vá iniciando e dos momentos que vá vivendo. A Bárbara estará sempre no topo da lista como é evidente e o primeiro projecto (já em curso) é a festa do seu primeiro aniversário.

A todos os meus amigos e a todos os que me leiam desejo um Feliz 2010.

22 de novembro de 2009

tricot-de-afectos



Ainda não é Natal mas sabe sempre bem dar um presente. Especialmente quando esse presente vai para uma pessoa muito especial que tem o dom de transformar quadradinhos de tricot e novelos iguais a estes em mantas que aquecem o coração e a alma daqueles que mais precisam. Refiro-me à minha querida amiga Isa e ao seu projecto tricot-de-afectos. Convido-vos a visitar o seu cantinho e quem sabe ajudar a Isa a espalhar solidariedade. Basta fazer-lhe chegar quadradinhos (20x20cm), novelos, restos de lã ou, simplesmente divulgar o projecto.

10 de novembro de 2009

12 de julho de 2009

e agora um post polémico

Existem opiniões que uma pessoa não pode emitir antes de adquirir o estatuto de mãe, como é o caso da educação (ou falta dela) das crianças que nos rodeiam, sem se ser logo confrontada com a constatação óbvia (será?!) de que só quando formos mães poderemos compreender certas coisas.
Assim sendo, parece que já tenho legitimidade para falar dos filhos alheios e, aqui que ninguém me interrompe, posso então manifestar a minha opinião sobre um assunto que por vezes gera tanta polémica. Não gosto de crianças mal-educadas, ou melhor, não gosto de comportamentos e atitudes que denotam falta de educação e devo antes dizê-lo assim porque existem crianças de quem eu gosto muito que têm esse tipo de comportamentos. Para aqueles que por esta altura já me teriam interrompido, aqui ficam alguns esclarecimentos:
Em primeiro lugar, o facto de eu achar que uma criança é mal-educada não significa que não goste dela. Eu não gosto é do seu comportamento. Nem tão pouco significa que eu a ache “pior” do que outras crianças. Não se trata de avaliar a criança mas sim, de avaliar se o seu comportamento é ou não adequado.
Em segundo lugar, se eu digo que uma criança está a ser mal-educada, e embora esta afirmação comporte sempre alguma forma de crítica aos pais, eu não estou a dizer que sou melhor do que eles ou que seria capaz de fazer melhor. E aqui é que está o busílis da questão. É que eu não consigo compreender porque é que certas pessoas ficam tão melindradas face à desaprovação de familiares e amigos perante os comportamentos dos seus filhos, quando estes são claramente inadequados quando observados à luz do nosso quadro de referência. Estamos a falar de membros de uma mesma comunidade, pessoas que foram educadas segundo os mesmos princípios e valores. Ainda mais me custa a acreditar que tal incapacidade para aceitar a crítica e assumir que os seus filhos estão a ser mal-educados se deva àquela cegueira que afecta os pais e os impede de detectar nos seus filhos aquilo que conseguem ver tão bem nos filhos dos outros.
Assim, parece-me que a grande dificuldade de algumas pessoas não é admitir que os filhos estão a ser mal-educados, mas sim aceitar a crítica e admitir que erraram. Este sim é o grande problema. É a dificuldade que as pessoas têm em lidar com as suas fraquezas, os seus erros, as suas falhas. É o medo de não serem suficientemente bons naquilo que fazem. E para salvaguardar a imagem de que “nós sabemos muito bem o que estamos a fazer e quem são vocês para falar dos nossos filhos? Acham que são melhores do que nós? Ou que os vossos filhos são melhores que os nossos?” vale tudo. Até admitir tremendas faltas de respeito.
É certo que existem muitos factores que influenciam o comportamento de uma criança. Mas isso nunca poderá servir de desculpa para certos comportamentos pois os principais responsáveis pela educação dos filhos são, e sempre serão, os pais. Colocar a culpa nos outros é demitir-se da sua responsabilidade e desculpar a criança o que só perpetuará o mau comportamento.
Muitos dirão que o futuro me pode reservar filhos mal-educados. Pode ser que sim. Pode ser que apesar de todo o meu esforço isso aconteça. Pode ser que o meu melhor não seja suficiente. Mas não seria esse o maior mal a vir ao mundo. Mal seria se eu ficasse cega e só visse nos filhos dos outros algo que fosse tão visível nos meus. Mal seria se ao invés de pedir ajuda para lidar com algo que estivesse a escapar do meu controlo, culpasse os outros pelo mau comportamento dos meus filhos demitindo-me da responsabilidade de mãe. Mal seria se um filho meu me mandasse calar à frente de toda a gente e me levantasse a mão e eu, só por ser meu filho, achasse que isso era normal.

3 de janeiro de 2009

o primeiro post

Quando escritas as palavras revestem-se de uma nova importância. Sobretudo quando sabemos que vão ser lidas por outras pessoas. Por que cada pessoa é única na sua forma de encarar e vivenciar o mundo e consequentemente também na forma de interpretar aquilo que escrevemos. Mas porque o medo de não conseguir levar um projecto até ao fim ou o medo do resultado final não ser perfeito tem levado a que muitas ideias permaneçam escondidas no fundo da gaveta e porque os medos só se ultrapassam quando nos decidimos a enfrentá-los, aqui está o primeiro post.